A Agência Amapá, representada pela Diretora de Atração de Investimentos, Tania Muricy e do Coordenador de Mineração, Wagner Costa, participou no último sábado, 29, a convite do Presidente das Docas de Santana, Glauco Cei, da operação de atracação de um navio PANAMAX no Porto de Santana.
A nova operação vai colocar o porto do Amapá em uma posição diferenciada e garantir competitividade no mercado, pois Estado sai da média de operação com navios com capacidade de 45 mil toneladas para 70 mil toneladas, representando um aumento de 40% a mais de carga a ser exportada.
De acordo com o Presidente Glauco, a ação faz com que o Porto de Santana se torne economicamente viável para a operação do agronegócio brasileiro, através da hidrovia do Amazonas e da BR 163.
Estudo recente da Associação de Produtores da Soja (APROSOJA), comprova que a exportação da soja pelo Porto de Santana até Rotterdan, na Holanda, o frete sai ao custo de cerca de US$ 75/ton, enquanto que, partindo do Paraná via Porto de Paranaguá o frete para o mesmo trecho importa em US$ 125/ton. Considerando Mato Grosso com a mesma logística o custo do frete corresponde a US$ 185/ton.
Essa diferença na logística implica em custos menores para os produtores amapaenses, cerca de 15% menor que no Paraná e 30% inferior a Mato Grosso. A mudança marca o avanço do Amapá no setor de grãos e promete atrair novos investidores para o Estado.
“Com essa operação conseguiremos colocar o Amapá no ponto estratégico do arco norte, como o melhor porto da hidrovia do Amazonas pela segurança, águas calmas e outros aspectos” garante Glauco Cei.
Geograficamente, o Amapá está mais próximo de grandes mercados consumidores como Estados Unidos, Europa, além do platô das Guianas e Caribe. Com essas vantagens, o Coordenador de Mineração da Agência Amapá, Wagner Costa, acredita que o PANAMAX atracado no último sábado deverá ser o primeiro de muitos que virão operar no Amapá.
Para a Diretora Tania Muricy, a homologação que autoriza entrada de navios maiores no Porto de Santana marca o início de uma nova era para o Desenvolvimento Econômico do Estado.
“Com a homologação o Amapá se destaca para novos negócios e empreendimentos, considerando o ponto estratégico do Estado e os custos que reduzem significativamente com um menor tempo de transportes de cargas para o mercado internacional e, se nós aumentamos o número de exportação, desenvolvemos e fortalecemos economicamente o Estado” ressaltou Muricy.